Opposite Worlds: Valeu a pena assistir?

28.1.15


Tudo começou quando o Philosopop (@philosopop) me contou durante um "Skype" sobre a estreia de um reality show americano com um contexto bem interessante: 'estilo Big Brother' só que com dois mundos opostos, o Futuro e o Passado. Na hora achei interessantíssimo e tratei de buscar sobre e me deparei com Opposite Worlds e assim comecei a acompanhar o programa.

O programa, que é produzido pela Syfy, é baseado no reality chileno Mundos Opuestos, que foi ao ar em 2013. Em resumo, o programa é um reality show de convivência que tem o tema central de "mundos opostos", como diz o nome. No caso da primeira temporada, foram 14 participantes, separados em dois times, Epoch e Chronos, disputando 100 mil  dólares. O time Chronos foi para o "futuro" e o time Epoch ficou no "passado".

O programa se passa em uma casa dividida por um vidro. De um lado, o "futuro" é tecnológico, extremamente clean e confortável, com comida da mais alta qualidade. Do outro lado, o "passado" é sujo, altamente desconfortável (o banheiro, por exemplo, é apenas um buraco) e com comidas que beiram o nojento.


Outro diferencial do reality é a integração com o Twitter, que pode mudar o rumo do jogo. Através da rede social, um sistema identificava o participante mais popular e o menos popular e assim eram dadas recompensas e penalidades, respectivamente.

O jogo funciona da seguinte maneira: É realizada uma prova entre os times chamada 'Worldly Challenge', em que o time vencedor tem o poder de escolher em que mundo quer ficar, "futuro" ou "passado". Em outro momento, os participantes escolhem, entre si, um de cada time para ficar imune, e assim é aberta uma votação para o público. O povo de casa escolhe, entre os dois imunes (um de cada time), quem deve ter o poder de indicar dois, um do time oposto e outro do próprio time para a prova 'Duel of Destiny', em que um sairá. Toda semana um é eliminado (mas também acontecem eliminações duplas).

E assim é o Opposite Worlds. Um experimento social (e de mídias sociais) para definir como os participantes se comportam em mundos opostos. Acompanhei toda a primeira temporada e, no geral, gostei e valeu a pena. O visual do programa é lindo, provas ótimas, participantes interessantes e um jogo "raso", mas legal de se ver (provavelmente porque é a primeira temporada e não sabem ainda "como" se joga essa "brincadeira").

Enfim, recomendo para quem quiser ver algo diferente. Só existe um ponto em que o programa pode mudar e assim melhorar todo o resto:

Menos "força": As provas do programa são elogiáveis. Bem pensadas, elas desafiam muito bem os participantes. Só que deviam mudar o foco "força": exigem muito força e pessoas interessantes, com um jogo legal, saem no meio por não serem tão fortes e ágeis como outros. Como um espectador bem disse, o nome do programa poderia ser "Quem é o mais forte?". Mas existem algumas interessantes exceções que devem ser pontuadas, como a prova dos "Elementos" e a prova do "Robô" e "Quebra-Cabeça na água".

Não contarei spoilers aqui para quem quer assistir ao programa. Todos os episódios são encontrados via torrent e algumas pessoas até arriscaram um streaming. Enfim, bom programa para quem irá assistir e boa espera para a segunda temporada para quem já terminou. Se eu assistirei a segunda temporada? Com certeza.

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